Versículos

A vontade de Deus e o livre-arbítrio

Nós sempre aprendemos que somos livres, que temos o poder de decidir o que vamos fazer, o que queremos ser, o que vamos comer, beber, vestir, enfim, temos o livre-arbítrio.
Este assunto é muito importante, mas pouco ensinado e pouco compreendido na igreja moderna hoje. É de vital importância compreender em que sentido a vontade do homem é livre.
Com a queda no pecado, o homem perdeu completamente toda a sua habilidade de fazer o bem espiritual que acompanha a salvação. Por isso, o homem natural é inteiramente adverso a isto, e está morto em seus delitos e pecados. Ele não é capaz de se converter por seu próprio esforço, e nem mesmo de se dispor a isso. Esta escrito “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos” (Ef 2:1-5). 
Em se tratando da salvação da alma, será que ela depende da disposição do homem para ser salvo? É certo que não, ninguém é salvo contra sua própria vontade; Mas, Deus em sua infinita bondade molda o pecador de tal forma que cria nele o desejo de obter a salvação. “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”. (Fp 2:13).
É bem verdade que a bíblia diz: “Quem quiser, venha”, mas, a mesma Bíblia ensina que a salvação, depende não da disposição do homem, mas sim da disposição, da graça e do poder de Deus. Ele não exclui ninguém do convite para se salvar; “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. (Mateus 11.28) Nenhum homem é salvo contra a sua própria vontade. Mas o agir do Espírito de Deus se realiza no sentido de transformar a vontade humana e, assim fazer com que alguns homens estejam dispostos a segui-lo e se salvar da condenação eterna. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Efésios 2.8). O Espírito de Deus age. Se não fosse a vontade de Deus, todos estariam no inferno. “Porque a graça de Deus” se há manifestado trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras". (Tito 2:11-14).
Portanto, Deus escolheu para si um povo, e com os escolhidos, ele trabalha para resgata-los da perdição eterna, mas, dando a todos o poder de decisão, Deus não obriga ninguém a segui-lo, apenas mostra o caminho e te da às diretrizes da salvação, você é livre para aceita-la ou não.
Vale lembrar que toda escolha tem uma consequência boa ou má, você é o único responsável pela sua escolha. Se você deixar Deus guiar a sua vida, terá feito a melhor escolha e certamente estará seguro em sua vida eterna. Ouça o que o Apostolo Paulo diz "Aqueles que se deixam controlar por sua natureza pecaminosa, vivem tão-somente para agradar a si mesmos; mas aqueles que são controlados pelo Espírito Santo, só querem fazer as coisas que agradam a Deus". (Romanos 8:5)
J. P.

Para refletir

Tínhamos uma aula de fisiologia na Escola de Medicina logo após a Semana da Pátria. Como a maioria dos alunos havia viajado aproveitando o feriado prolongado, todos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e assim a excitação era geral. Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. Com grande dose de paciência tentou começar a aula, mas você acha que a turma correspondeu? Que nada! Com um certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente. Não adiantou, ignoramos a solicitação e continuamos firmes na conversa. Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e deu a maior bronca que eu já presenciei. Veja o que ele disse: "Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez. Desde que comecei a lecionar, isso já faz muitos anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro. Apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de uma forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume. São medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil. O interessante é que esta porcentagem vale para todo mundo. Se vocês prestarem atenção, notarão que de cem professores apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são realmente especiais. É uma pena muito grande não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nessa sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo sabendo ter investido nos melhores. Mas infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto. Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos a aula de hoje." Nem preciso dizer sobre o silêncio que ficou na sala e no nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso. Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de Fisiologia durante todo o semestre: afinal, quem gostaria de espontaneamente ser classificado como fazendo parte do resto? Hoje não me lembro muita coisa das aulas Fisiologia, mas a bronca do professor eu nunca mais esqueci. Para mim, aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença em minha vida. De fato percebi que ele tinha razão e, desde então, tenho feito de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não há como saber se estamos indo bem ou não: só o tempo dirá a que grupo pertencemos. Contudo, uma coisa é certa: se não tentarmos ser especiais em tudo que fazemos, se não tentarmos fazer tudo o melhor possível, seguramente sobraremos na turma do resto. Extraído do site http://pensador.uol.com.br

Separação entre Deus e o homem

"O pecado entrou no mundo por meio de um só homem, e o seu pecado trouxe consigo a morte. Como resultado, a morte se espalhou por toda a raça humana porque todos pecaram."
(Romanos 5:12).
Quando Deus criou o homem(Adão), sua vontade era que o mesmo vivesse em paz e harmonia com ele por toda a eternidade, mas, isso não foi possível dada a fragilidade do homem diante do pecado, por isso houve separação entre Deus e o homem. Como dizem as Escrituras Sagradas: “Não há uma só pessoa que faça o que é certo; não há ninguém que tenha juízo; não há ninguém que adore a Deus. Todos se desviaram do caminho certo, todos se perderam. Não há mais ninguém que faça o bem, não há ninguém mesmo." (Romanos 3:10-12).
O Senhor Deus podia ter dado ao homem o mesmo destino de Satanás, (o lago de fogo que arde eternamente) mas ele preferiu amar a sua criação."Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16) dando assim uma oportunidade para todos aqueles que quiserem se achegar a ele novamente, para tanto, basta que você creia no sacrifício de Jesus ali na cruz, confesse o seu pecado a Deus, passe a servi-lo em novidade de vida, e terás vida eterna com o Senhor.
Pense nisto.

J. P.

NÃO CONCORDE SE VOCÊ NÃO ESTÁ DE ACORDO.

O que acontece quando temos a certeza de que estamos certos sobre um assunto polemico de doutrina  da igreja, um estilo de adoração, ou sobre uso de orçamento da missão? E se achamos que o outro lado não esta sendo totalmente honesto na abordagem do conflito?
Como podemos evitar que pessoas perigosas alcancem os seus propósitos?
Tais perguntas podem ser especialmente perturbadoras, se também nos conscientizamos dos estragos que um conflito pode ocasionar. Quem sabe temos amigos ou familiares que não vão à igreja porque já se encontraram em meio a amargas divisões?  Talvez saibamos de membros que rejeitam constantemente a ideia de se envolverem novamente, de forma ativa, no trabalho da igreja.
Conhecemos Pastores desanimados que deixaram o ministério para vender seguros de vida, planos funerários ou serem corretores de imóveis.
Então, conhecendo o perigo das disputas nas igrejas, o que devemos fazer? Devemos deixar que as pessoas façam de nós o que querem, a fim de preservar a unidade? Não.
Para começar, devemos compreender que a Bíblia nos dá razão para dizer: Não concorde se você não está de acordo.
Não seja tão cordato, a fim de preservar a paz e a unidade, que você possa perder a sua integridade no processo. Não contribua com o silencio mortal e desonesto que muitas vezes precede o início de um conflito.
Lembre-se de que Moisés, Jesus e Paulo não eram conhecidos por serem tolerantes. Eles não seguiam o “politicamente correto”, apenas para não chacoalham o barco. Não buscavam a paz a qualquer preço. Por meio do exemplo deles, e em toda a Escritura, A bíblia nos dá razões consistentes para crer que: Desacordos podem ser saudáveis. Embora a bíblia nos advirta sobre os perigos das disputas amargas, ela também nos dá muitas razões para cultivar a arte de discordar com amabilidade.
Salomão ensinou que a segurança está na multidão de conselheiros, não na multidão de seguidores unânimes e complacentes (Provérbios 11: 14). Ele disse que as feridas causadas por um amigo mostram fidelidade (27:6) que as mentiras manipuladas por bocas lisonjeiras são perigosas (26:18), e que os verdadeiros amigos devem afiar um ao outro, como ferro com ferro(27:17).
Se não aprendemos a praticar a discordância que é saudável, animada e vigorosa, não estaremos aptos para gerenciar nossas atitudes quando surgir um conflito. Se não damos permissão recíproca para que outras pessoas possam questionar as nossas ideias, qualquer discordância poderá ser um ataque pessoal. Armamos as nossas defesas. Os temperamentos se inflamam. Pessoas saem machucadas. No final ficamos arrependidos, pois temos a prova que um irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade fortificada (Provérbios 18:9).
Se não aprendemos a cultivar a discordância saudável, qualquer assunto poderá ser perigoso.

Extraído do livreto “A Arte de Discordar com Amabilidade”
Da série descobrindo a palavra dos Ministérios RBC .
Autoria de Martin R. de Haan II