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NÃO CONCORDE SE VOCÊ NÃO ESTÁ DE ACORDO.

O que acontece quando temos a certeza de que estamos certos sobre um assunto polemico de doutrina  da igreja, um estilo de adoração, ou sobre uso de orçamento da missão? E se achamos que o outro lado não esta sendo totalmente honesto na abordagem do conflito?
Como podemos evitar que pessoas perigosas alcancem os seus propósitos?
Tais perguntas podem ser especialmente perturbadoras, se também nos conscientizamos dos estragos que um conflito pode ocasionar. Quem sabe temos amigos ou familiares que não vão à igreja porque já se encontraram em meio a amargas divisões?  Talvez saibamos de membros que rejeitam constantemente a ideia de se envolverem novamente, de forma ativa, no trabalho da igreja.
Conhecemos Pastores desanimados que deixaram o ministério para vender seguros de vida, planos funerários ou serem corretores de imóveis.
Então, conhecendo o perigo das disputas nas igrejas, o que devemos fazer? Devemos deixar que as pessoas façam de nós o que querem, a fim de preservar a unidade? Não.
Para começar, devemos compreender que a Bíblia nos dá razão para dizer: Não concorde se você não está de acordo.
Não seja tão cordato, a fim de preservar a paz e a unidade, que você possa perder a sua integridade no processo. Não contribua com o silencio mortal e desonesto que muitas vezes precede o início de um conflito.
Lembre-se de que Moisés, Jesus e Paulo não eram conhecidos por serem tolerantes. Eles não seguiam o “politicamente correto”, apenas para não chacoalham o barco. Não buscavam a paz a qualquer preço. Por meio do exemplo deles, e em toda a Escritura, A bíblia nos dá razões consistentes para crer que: Desacordos podem ser saudáveis. Embora a bíblia nos advirta sobre os perigos das disputas amargas, ela também nos dá muitas razões para cultivar a arte de discordar com amabilidade.
Salomão ensinou que a segurança está na multidão de conselheiros, não na multidão de seguidores unânimes e complacentes (Provérbios 11: 14). Ele disse que as feridas causadas por um amigo mostram fidelidade (27:6) que as mentiras manipuladas por bocas lisonjeiras são perigosas (26:18), e que os verdadeiros amigos devem afiar um ao outro, como ferro com ferro(27:17).
Se não aprendemos a praticar a discordância que é saudável, animada e vigorosa, não estaremos aptos para gerenciar nossas atitudes quando surgir um conflito. Se não damos permissão recíproca para que outras pessoas possam questionar as nossas ideias, qualquer discordância poderá ser um ataque pessoal. Armamos as nossas defesas. Os temperamentos se inflamam. Pessoas saem machucadas. No final ficamos arrependidos, pois temos a prova que um irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade fortificada (Provérbios 18:9).
Se não aprendemos a cultivar a discordância saudável, qualquer assunto poderá ser perigoso.

Extraído do livreto “A Arte de Discordar com Amabilidade”
Da série descobrindo a palavra dos Ministérios RBC .
Autoria de Martin R. de Haan II