Versículos

Como enfrentar adversidades, pela fé.



Antes de conhecer a Deus verdadeiramente, algumas pessoas vivem totalmente apoiadas nas coisas visíveis e palpáveis, confiadas na sua própria força, no seu trabalho. Mas, seu esforço físico e às vezes até sobre humano, parece não ter bom resultado, muitos vivem sem esperança. (como diz o jargão popular, trabalham de dia para comer a noite). Em contra partida outros parecem “felizes”, são abastados, tem regalias que o dinheiro pode proporcionar, mas, a sua aparente felicidade é momentânea, estes vivem buscando algo que o dinheiro não pode dar.
A maioria das pessoas afirma ter fé, mas é preciso saber no que elas acreditam. O homem moderno é cada vez mais impaciente desejoso de resultados instantâneos. Esse tipo de atitude não combina com uma vida de fé. Temos que observar que a fé deve ser apenas em Deus. Senão, vejamos que no passado todos que creram em Deus foram transformados por ele, e ainda hoje isso é possível, qualquer um pode ser transformado,Tudo é possível ao que crê”. (Mc 9:23b).

No livro de Hebreus capítulo 11 versos quatro em diante vemos que, Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala. Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus. De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam. Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé.
Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia. Pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador. Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa. Por isso, também de um, aliás, já amortecido, saiu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como a areia que está na praia do mar.
Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando uma pátria. E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade.
Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas, a quem se tinha dito: em Isaque será chamada a tua descendência;
Porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou. Pela fé, igualmente Isaque abençoou a Jacó e a Esaú, acerca de coisas que ainda estavam para vir. Pela fé, Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José e, apoiado sobre a extremidade do seu bordão, adorou. Pela fé, José, próximo do seu fim, fez menção do êxodo dos filhos de Israel, bem como deu ordens quanto aos seus próprios ossos.
Pela fé, Moisés, apenas nascido, foi ocultado por seus pais, durante três meses, porque viram que a criança era formosa; também não ficaram amedrontados pelo decreto do rei. Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. Pela fé, ele abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível. Pela fé, celebrou a Páscoa e o derramamento do sangue, para que o exterminador não tocasse nos primogênitos dos israelitas. Pela fé, atravessaram o mar Vermelho como por terra seca; tentando-o os egípcios, foram tragados de todo.
Pela fé, ruíram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias. Pela fé, Raabe, a meretriz, não foi destruída com os desobedientes, porque acolheu com paz aos espias.
E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas, os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros. Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra.
Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa, por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados. Nós também vivemos esse confronto a cada dia, e ainda correndo o risco de sermos dominados pelas tribulações e tentações da realidade da vida, muitas vezes contrária ao que cremos e ao que esperamos.
Os heróis da fé souberam esperar e agir. A vida de fé sempre se caracteriza por estas duas atitudes, opostas entre si. Existe tempo de esperar e tempo de agir. Muitos dos exemplos citados em Hebreus 11 envolvem crises que, atravessadas com fé, foram transformadas em grandes vitórias.
Portanto, aceitemos de coração aberto as nossas lutas, pois elas se tornam nossas únicas oportunidades de vitória. Não que devamos nos acomodar diante dos problemas, mas sim, enfrentá-los como fatos necessários na vida.
É só depositando a nossa fé em Deus e aceitando as nossas limitações, que conseguiremos vencer todos os percalços da vida.
J. P.

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